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Parlamentares ligados ao governo Lula ajudam entidade investigada a mudar regras do INSS

Você sabe o que é a Contag? É a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, uma entidade que representa trabalhadores rurais de sindicatos de todo o Brasil. Ela sempre teve ligação com o PT e com o governo Lula. Agora, essa entidade está sendo investigada pela Polícia Federal, acusada de envolvimento num escândalo de fraudes contra aposentados do INSS, com prejuízo de R$ 6,3 bilhões.

Mesmo assim, 15 parlamentares — a maioria de partidos de esquerda e aliados do governo — apresentaram propostas feitas pela própria Contag para mudar uma lei que tentava evitar essas fraudes. A lei dizia que os aposentados precisavam renovar uma autorização todo ano para que o INSS descontasse valores de sindicatos. Mas a Contag queria que essa renovação fosse feita só a cada três ou até cinco anos — e conseguiu. O mais grave é que as propostas foram escritas nos computadores da própria Contag, e os deputados e senadores só assinaram.

Dos 15 políticos envolvidos, 9 são do PT e 13 são de partidos de esquerda ou aliados de Lula. Isso dá um total de 87% com ligação direta ou indireta ao governo. Veja os nomes:

Deputados e senadores que usaram propostas feitas pela Contag:

Zé Neto (PT-BA)

Patrus Ananias (PT-MG)

Valmir Assunção (PT-BA)

Marcon (PT-RS)

Rubens Pereira Júnior (PT-MA)

Humberto Costa (PT-PE) – senador

Jaques Wagner (PT-BA) – senador

Jean Paul Prates (PT-RN) – ex-senador

Paulo Rocha (PT-PA) – ex-senador

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Daniel Almeida (PCdoB-BA)

Otto Alencar Filho (PSD-BA)

Tereza Nelma (PSD-AL) – ex-deputada e hoje no governo Lula

Celso Maldaner (MDB-SC) – ex-deputado

João Carlos Bacelar (PL-BA) – único da oposição, mas disse que não sabia da origem da proposta

 

Mesmo sendo uma lei criada no tempo do ex-presidente Bolsonaro para cortar fraudes no INSS, esses parlamentares ajudaram a enfraquecer o controle. Com isso, a revalidação anual nunca foi feita, e os descontos continuaram, mesmo com suspeitas de irregularidades.

Essa história mostra como interesses políticos e partidários acabam influenciando decisões que prejudicam os aposentados e trabalhadores mais simples do Brasil.

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