O ex-deputado estadual Eduardo Porto foi um dos alvos da Operação Firenze, deflagrada pela Polícia Federal na manhã da última quinta-feira (5). A ação investiga um suposto esquema de fraudes em licitações públicas e lavagem de dinheiro, que teria desviado cerca de R$ 881,9 milhões entre 2021 e 2024. Eduardo é suspeito de integrar um dos núcleos que teriam favorecido empresas com contratos públicos fraudulentos.
Durante o cumprimento dos 19 mandados de busca e apreensão, um dos locais vistoriados foi uma residência em Alphaville Pernambuco, condomínio de luxo no Grande Recife, atribuída a Eduardo Porto. No imóvel, os agentes encontraram um revólver calibre .357 e seis munições. O auxiliar técnico Osvaldo Pereira de Medina Neto, marido da enteada de Eduardo, assumiu a posse da arma e foi preso em flagrante.
A operação mobilizou 95 policiais federais e seis auditores da Controladoria-Geral da União. As ações ocorreram em Pernambuco e São Paulo. Eduardo Porto é irmão do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto, e do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Porto. Nenhum parente dele está entre os investigados. A investigação segue sob sigilo.