A revelação de que a então presidente Dilma Rousseff teria mandado a Abin espionar Eduardo Campos, feita pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, reacendeu a tese de que a queda do avião que matou o ex-governador de Pernambuco em 2014 pode ter sido atentado, e não acidente. A denúncia caiu como bomba no cenário político e levanta sérias dúvidas sobre as ações dos bastidores do poder na campanha presidencial daquele ano.
Para Antonio Campos, irmão de Eduardo, não há dúvidas: “Foi assassinato!” Ele afirma que há indícios de sabotagem na aeronave. Já Siqueira revelou que Dilma agiu para impedir que Campos lançasse sua candidatura, por considerá-lo uma ameaça direta à sua reeleição, reforçando o clima de conspiração.
Antonio Campos também sustenta que Dilma tinha “ciúmes e implicância” da relação próxima entre Eduardo e Lula, o que teria motivado uma perseguição velada. A ex-presidente, hoje à frente do banco dos Brics, foi procurada para comentar, mas preferiu o silêncio.
A denúncia acontece num momento sensível para o governo, já envolvido em crise por tentativas de articulações frustradas para manter o aumento do IOF e pelas recentes quedas de popularidade de figuras centrais, como Fernando Haddad. O episódio, agora reaceso, reforça o quanto fantasmas do passado seguem assombrando a política brasileira.
Não duvido nada, tendo em vista Dilma ter um histórico sujo: uso de arma e assalto a banco. O que esperar dessa gente e de seus aliados?