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APÓS APAGÃO, INSTALAÇÃO DE USINA NUCLEAR EM ITACURUBA VOLTA A SER DISCUTIDA NA ALEPE

O apagão elétrico que atingiu o Distrito Federal e mais 25 Estados foi o estopim para que houvesse a discussão na Alepe sobre diversificação das fontes de energia no Brasil. O Deputado do PL, Coronel Alberto Feitosa, avaliou que o episódio é uma amostra de que o País não pode abrir mão de outras fontes, como a energia nuclear. O político é defensor da instalação de uma usina  no município de Itacuruba, no Sertão de Itaparica.

“A energia eólica, a matriz solar e as hidrelétricas dependem da natureza e, por isso, são conhecidas como energias intermitentes. Sendo assim, não podemos colocar todo o sistema de sustentação elétrica do País nelas”, argumentou. Feitosa ainda lembrou o alto custo de produção de energia com as termelétricas (que queima de combustíveis fósseis) e quanto esta alternativa é poluente.

Além de apontar as fragilidades das fontes atuais, o parlamentar apontou ainda o poder de desenvolvimento econômico que a instalação da usina de Itacuruba tem para a cidade e o Sertão, pois a iniciativa trará 50 bilhões de dólares (US$) em investimentos privados para o Estado e resultará na criação de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos após a conclusão das obras.

Fonte perigosa

João Paulo do PT fez um aparte e destacou os perigos de contaminação do lixo nuclear e pediu cautela na análise do apagão desta terça: “Não podemos pegar um acidente e colocar como problemática geral de energia no Brasil”, alegou.

 

 

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