Falando à Rádio Som Maior, de Criciúma – SC, na terça-feira (22), o ex-presidiário revelou que sua candidatura não é prego batido, ponta virada:
“Eu ainda não me defini como candidato, porque estou esperando conversas com algumas forças políticas. Eu ainda quero fazer uma viagem pelo Brasil. Eu não quero ser apenas o candidato do PT, eu quero ser candidato de um movimento para restabelecer a democracia neste país”, disse.
Ele também minimizou a polarização entre sua pré-candidatura e de Bolsonaro: “É preciso parar com essa bobagem de achar que a polarização é ruim. Ela significa que as pessoas estão vivas, que elas têm lado, que defendem aquilo em que acreditam”.
Segundo o site Metrópole, nos bastidores, Lula aumenta o tom e impõe condições para disputar a Presidência da República. Alguns já ouviram dele que, “Se for para trocar o vice, é bom o PT já procurar logo um novo candidato à Presidência”.
Vice dos sonhos de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, se filiou ao PSB hoje e deu um passo enorme na direção de consolidar a chapa.
O jornalista Ricardo Noblat, no mesmo Metrópole, estima que a chapa Lula-Alckmin será anunciada no fim de abril, mas alerta: “se não desmoronar até lá”.