Almir Rogério Gomes da Silva, apontado pelo MPRJ – Ministério Público do Rio de Janeiro, como um dos chefes da milícia acusada de matar a ex-vereadora Marielle Franco, foi preso nessa quarta-feira (28) na cidade de Queimadas, no estado da Paraíba, a 130 km da capital, João Pessoa.
A prisão do suspeito foi determinada em junho de 2020 pela Justiça fluminense. A Polícia Civil informou que ele será levado à Justiça do Rio de Janeiro, mas não há data definida.
Almir Rogério foi acusado pela viúva do miliciano Adriano Nóbrega, Julia Lotufo. Nóbrega foi morto na Bahia, em fevereiro de 2020, durante troca de tiros com a polícia. Em delação premiada, ela afirmou que os milicianos da Gardênia Azul, como é chamado o grupo, são os responsáveis pela morte de Marielle. A viúva do ex-capitão disse ainda às autoridades que Adriano teria se recusado a participar do crime por se tratar de uma vereadora.
Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados em 14 de março de 2018, no centro do Rio.